Matando aula
Essa, Iracema não deixou escapar...
As meninas não davam trégua... Mesmo que não fosse aula vaga, nós, em bando, fugíamos pelo portão lateral da Capela, apenas para tomar o ônibus na porta do colégio e irmos até o terminal da Praça Cairu, com a simples intenção de passear... Ou melhor, transgredir... Ou melhor, sacanear as freirinhas, que ficavam de cabelo em pé, com a falha da segurança do colégio.
Pelo simples prazer de fazer algo que era considerado proibido, tinha gosto de quero mais... Sempre repetíamos a façanha, indo cada vez mais longe e quando nossos pais ficavam sabendo dessa experiência, os castigos rolavam solto... Mas nada nos intimidava... O gostoso estava exatamente aí, em colocar a perna cada vez mais longe...rs
Algumas tomavam coragem e subiam o Elevador Lacerda, outras, mais prudentes, não se arriscavam, com receio do desconhecido. Saltando ou não do ônibus, era considerada uma traquinagem e tanta e voltávamos satisfeitas, realizadas, por termos testado nossos limites.
Cada vez que lembramos da nossa irreverência, mais nos sentimos próximas e amigas.
É bom demais!
Pois é...
ResponderExcluirNem conto as vezes que aprontei, saindo de ônibus com a turminha bagunceira. O bom era matar aula, passear, descobrir as novidades que a rua oferecia e depois, ficar morrendo de medo dos castigos...ahahahah
Adorava extrapolar!!!!!!!!!
Beijinho,
Erika
Olá Erikinha!
ExcluirO gostinho de fazer algo proibido era muito bom por mais idiota que fosse a façanha kkkk.
Cema
Então Cema...
ExcluirGostoso mesmo era transgredir...kkkk
Saber que estávamos passando dos limites dava uma sensação de poder maravilhosa.
Carinhosamente,
Erika