Nossa história

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sábado, 16 de junho de 2012

Histórias daquele tempo - Matando aula


Matando aula

Essa, Iracema não deixou escapar...

As meninas não davam trégua... Mesmo que não fosse aula vaga, nós, em bando, fugíamos pelo portão lateral da Capela, apenas para tomar o ônibus na porta do colégio e irmos até o terminal da Praça Cairu, com a simples intenção de passear... Ou melhor, transgredir... Ou melhor, sacanear as freirinhas, que ficavam de cabelo em pé, com a falha da segurança do colégio.

Pelo simples prazer de fazer algo que era considerado proibido, tinha gosto de quero mais... Sempre repetíamos a façanha, indo cada vez mais longe e quando nossos pais ficavam sabendo dessa experiência, os castigos rolavam solto... Mas nada nos intimidava... O gostoso estava exatamente aí, em colocar a perna cada vez mais longe...rs

Algumas tomavam coragem e subiam o Elevador Lacerda, outras, mais prudentes, não se arriscavam, com receio do desconhecido. Saltando ou não do ônibus, era considerada uma traquinagem e tanta e voltávamos satisfeitas, realizadas, por termos testado nossos limites.

Cada vez que lembramos da nossa irreverência, mais nos sentimos próximas e amigas.


É bom demais!


3 comentários:

  1. Pois é...
    Nem conto as vezes que aprontei, saindo de ônibus com a turminha bagunceira. O bom era matar aula, passear, descobrir as novidades que a rua oferecia e depois, ficar morrendo de medo dos castigos...ahahahah

    Adorava extrapolar!!!!!!!!!

    Beijinho,
    Erika

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    Respostas
    1. Olá Erikinha!
      O gostinho de fazer algo proibido era muito bom por mais idiota que fosse a façanha kkkk.
      Cema

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    2. Então Cema...
      Gostoso mesmo era transgredir...kkkk
      Saber que estávamos passando dos limites dava uma sensação de poder maravilhosa.

      Carinhosamente,
      Erika

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